VINTE CENTAVOS

O assunto do momento nos sites de notícias, nos blogs, nas rádios e tevês é praticamente único. Supera até as preparações da copa das confederações. O Brasil é palco em várias capitais de confrontos entre manifestantes e policiais.  Qual seria o motivo?  O aumento dito abusivo das passagens nos transportes públicos!  Então, dessa forma, empresta-se um caráter nobre à causa da manifestação. Se os manifestantes atingem um policial com uma pedrada, é enfrentamento de um valente. Se o policial revida com uma cacetada de bastão, passa a ser covardia e o pobre jovem exibe-se como vítima de um sistema opressor que não lhe permite protestar. Isso é o que está me parecendo.
Claro que há excessos em ambos os lados. Claro que um policial também tem sangue correndo nas veias apesar de todo o treino e adestramento intenso que recebeu. Tem filhos que trabalham e estudam. Que usam os transportes públicos, assim como ele mesmo para ir e voltar do quartel. Talvez o pobre soldado nem compreenda o que fazem aqueles jovens bem vestidos, bem alimentados, bem apanhados de forma geral, praticando vandalismo ao invés de simplesmente protestar. Sabe o que é protesto?  Na minha opinião, é sustentar cartazes, gritar palavras de ordem, tirar a roupa, pode-se até obstruir alguns caminhos, mas não se pode agredir nem destruir patrimônio público e fim de papo.
A policia está presente para conter abusos, manter alguma ordem, e dar até proteção aos próprios manifestantes. Esses, no caso, não são manifestantes. São baderneiros, vagabundos que não trabalham nem estudam. São sustentados pelos pais, pelo governo através de algum programa dito social que se apropriaram indevidamente e pois, encontram tempo suficiente para mostrar um patriotismo que não tem.
A maioria dos paulistanos, ouço, está do lado dos manifestantes. Verdade?  Estariam eles ao lado dos manifestantes ou da pretensa causa?  O tal passe livre que se propõe a  um transporte gratuito, ou o quebra-quebra em que se transformou a dita causa?
Me parece que esquecem de um outro crime quando atacam um servidor público, no caso, um policial.
O crime de desacato previsto em lei com suas devidas punições. Só ouvi falar em danos ao patrimônio, formação de quadrilha etc etc etc. Ninguém se preocupou em defender melhor aquele que está lá zelando e tentando manter o controle dos manifestantes e de si próprio. Quer voltar para casa depois do trabalho como qualquer um de nós.

Estão usando esses jovens politicamente, covardemente, criminosamente, para obter frutos políticos. Se algum deles sofrer algo mais forte, pronto, culpa do governo do Estado. Quem ganha com isso? A resposta dessa questão já leva fatalmente ao suposto interessado nessa questão, que evidentemente não é o povo.
Quem tem interesses nesses eventos e em seus desfechos de preferência catastróficos, são aqueles que fomentam esses jovens através de ONGs e entidades ditas sociais.  Quem tem interesses nessas bandalheiras e atos terroristas são os mesmos que enchem de merda as cabecinhas mais frágeis que se abrem como tampões para receber esse produto como dádivas de nádegas produtivas prestes a aliviar intestinos grotescos.

Não, o povo não apoia os manifestantes. Não em seus métodos. Pelo contrário. O povo está lá, fardado tentando conter os abusos que perigosamente se aproximam da catástrofe sem volta.


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