SOBRE FÊNIX E GALINHAS

Eu até posso compreender, como de fato sempre deixei isso bem claro, sobre as dificuldades encontradas em se administrar qualquer empreendimento. Seja ele uma empresa, um pequeno negócio, uma prefeitura, um estado ou um país. Com certeza não dá pra se ter o controle de tudo e de todos ao mesmo tempo e durante todo o tempo. É preciso distribuir responsabilidades. É imprescindível delegar ou gerenciar os próprios limites sem, no entanto, transpô-los com objetivos claros de se imaginar no controle absoluto.

A história é recheada de impérios que desmoronaram sob essas circunstâncias.  Os fatos comprovam evidentemente que cada macaco deve cuidar do próprio galho.

O que vejo hoje em dia é que países ditos em ruínas por conta de uma crise severa se recuperam mais uma vez de forma esplendida, enquanto que nós, continuamos capengando perdendo uma oportunidade única de evoluir com nação dentro dos propósitos de uma ....nação!

Nossos índices continuam baixíssimos em relação à países medíocres ou até ditaduras moribundas. Não que isso nos deva provocar algum sentimento de vergonha, afinal, devemos também combater um ufanismo exagerado para não ter que encarar essa mesma vergonha.

Nossa saúde está capenga, nossa educação idem, nossa segurança, nem é bom falar. Nossas instituições mais sagradas sob constante chincalhe  e descrédito. Prova maior desses fatos, são as incontáveis manifestações que começam a pipocar por todo o território nacional. E no entanto, qual a maior preocupação de nossos governantes?  Continua sendo a mesma....serem eleitos e reeleitos.
Não estão nem aí para as vozes das ruas. Não querem saber se suas atitudes vão ou não vão apresentar resultados práticos.  Continuam brigando por alianças, por boquinhas bocas e bocarras que lhes possam satisfazer os egos mesquinhos.  Continuam ensurdecidos pelas vaidades do poder e cegos pelos próprios desejos de perpetuação.

O já gasto "...nunca antes na história desse país..."   parece agora se revigorar diante de tantas coisas estúpidas e desnecessárias ou no mínimo de caráter inconstitucional que abraçam para se manterem a qualquer custo.

É evidente que sempre existirão aqueles que defendem, como aqueles que atacam. A forma, o conteúdo, fica implícito dentro de cada um desse ataques e defesas.  A racionalidade reside dentro disso.

Logo, os europeus, americanos, asiáticos, enfim, todos retomarão seus patamares evolutivos e continuaremos por aqui. Perdendo os bondes da vida. Sempre em função de ideologias e utopias pelas quais se pretendem pagar, ou melhor, que "nós" paguemos dentro desse eterno laboratório chamado Brasil.

Enquanto o tal jeitinho brasileiro era mais usado pelos brasileiros comuns, tudo bem. Agora que é também utilizado em todas as altas esferas o problema irá crescer de forma geométrica.

Para aqueles que querem tudo. Para aqueles que querem ter o poder absoluto sob todos os aspectos, todas as verdades, virtudes, enfim, o monopólio do bem social sem jamais ouvir ou ver de verdade esse social.  Terão que, mais cedo ou mais tarde, se esconder no último reduto dos patifes....

....o patriotismo...

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