SER...TER...OU....FAZER...!

"-Não importa o que fizeram do homem, mas aquilo que o homem fez, daquilo que fizeram dele. " Essa frase dita por Sartre sempre me fascinou ;  nem tanto por ser um exemplo a ser seguido rigidamente, afinal de contas, nem todos conseguem "se fazer" em alguma coisa.  Muitos buscam outras realizações  e acabam por se enfiar em especificidades fora daquilo a que realmente gostam ou se sentem bem em realizar.  A famosa prostituição em que o  dinheiro e o poder, são os únicos aspectos a serem levados em conta.

E se você quiser ser um policial?  Um bombeiro?  Um professor?  Ah, mas esses trabalhadores sofrem muito e não são reconhecidos nem remunerados como deveriam.  Que diria então de um pedreiro, faxineiro, etc?  Consideradas sim, profissões humilhantes e mal remuneradas já que, consideram como marginalizadas no mercado de trabalho.  Embora a maioria prefira deitar o politicamente correto enaltecendo o trabalho dessas pessoas, sabem, e tem verdadeira aversão aos que nela se sentem felizes e realizados.  Não se conformam em ver alguém se contentar com tão pouco.

Mas para não desviar mais ainda do assunto, existem aqueles que chamam para si, a responsabilidade de dirigir uma Cidade, um Estado, ou uma Nação!   Embora, até agora, sempre ficou muito claro que sempre se preocupam em primeiro lugar, com os próprios interesses, em segundo lugar com os dos partidos a que pertencem e, em último, apenas último lugar, se preocupam realmente com os propósitos para os quais foram nomeados e pagos por todos nós.


O que fazem os executivos ou executivas das diversas esferas governamentais de fato para que, aqueles a quem estão subordinados,  tenham plena confiança de que fizeram mesmo uma boa escolha? A resposta é, obviamente,  nada!   Se engalfinham em se proporcionarem cada vez mais poderes, cada vez mais facilidades, cada vez mais adeptos cegados pela pretensa ilusão ideológica falsa.  É preciso dizer a verdade -  "ninguém gosta de pobres"  nem os pobres.  Aqueles que se dizem defensores dos pobres são os mais vigaristas, mentirosos, larápios e hipócritas de todas as raças nocivas de que se possa nomear.  Até pela simples razão de não quererem acabar com a pobreza ; mas sim, aumentá-la em proporções a que possam sempre contar com as mesmas para, enfim, se perpetuarem.

Tenho comigo que o próprio mercado possui  como exigência máxima de sobrevivência, o fim da pobreza.  Quanto menos pobres, mais consumidores, e assim evolui  o processo e a cadeia geradora de tudo o que possa determinar o progresso em si.  Não é criando cotas ou reformando universidades que se vai melhorar os caráteres dos indivíduos, mas sim através do ensino básico de qualidade como causa de necessidade e consequentemente criação de universidades também de qualidade, gerando profissionais melhor adaptados à essa mesma realidade.

Essa de que FHC fez isso, fez aquilo, que Lula foi o pai e a Dilma a mãe dos pobres, só indica que a família pobreza está crescendo e cada vez mais dependente como provam as próprias declarações dos, então, candidatos ao cargo máximo do Brasil.  Aécio dizendo que no governo PSDB foram beneficiadas 5 milhões de famílias e Dilma contestou exibindo orgulhosa que o governo do PT foram beneficiadas 20 milhões sem nenhum dos dois atentarem para a espetacular vergonha de saber que praticamente um quarto da população brasileira é dependente desse programa assistencialista e ainda querem mais.   Querem o que afinal de contas?  Que todos os brasileiros fiquem, definitivamente dependentes e lhes creditem seus votos?   Que os do PSDB se lembrem que tinham vergonha de propagandear e os do PT que se lembrem do que o próprio Lula disse a respeito disso.

..."não importa o que fizeram do homem, mas aquilo que o homem fez, daquilo que fizeram dele..."

Houve progressos sim, mas muito pouco diante das potencialidades investidas.  Houve avanços medíocres em diversas áreas sim , mas  muito aquém daquilo que realmente propagandearam.

Enquanto os brasileiros ficarem  se estapeando debaixo das mesas da fartura disputando os restos que os detentores dos portentosos banquetes jogam para eles, nada irá mudar de verdade.
Esses banquetes ficam expostos não mais em milhares, não mais em dezenas de milhares, mas sim, em dezenas de milhões....bilhões...!   Enquanto infelizes são alimentados por esses restos e, ainda presos aos seus grilhões nos pescoços agradecem a "bondade"  daquele que lhes jogam os ossos roídos, continuaremos aqui embaixo discutindo quem tem o "melhor dono"  como cães sarnentos arreganhando as presas entre si, é esse o país que teremos.

Quando todos realmente se derem conta disso, quem sabe, possamos levantar e jogar tudo para o ar.

No momento, a mesa da fartura parece estar escasseando...  fruto da incompetência geral dos seus administradores que já começam a reter até os restos e ossos com os quais costumavam "encantar" suas devidas  "propriedades"...

Aguardemos pois...





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