QUE VENHA A RECONSTRUÇÃO

Não parece ser mais uma questão de "se", mas de "quando", Dilma sair da Presidência da República.  Talvez seja por impugnação da chapa que incluiria até o Vice Michel Temer e, sendo assim, teria que haver uma nova eleição. Nesse aspecto, até Lula poderia vir a se candidatar.  Caso seja por impedimento simples, então o Vice assumiria, mas a questão é;  o que fazer depois?

O Brasil só não está totalmente na lona por causa dos diversos "volumes mortos" que estão sendo usados por todos.  Desde os poupadores que retiram seus recursos finais, até aqueles que apelam para seus seguros desempregos, mas e quando tudo isso se esgotar?

O próximo governante terá o maior problema da história desse país nas mãos.  Em primeiro lugar, terá que ter apoio no Congresso e seguir estritamente os parâmetros das leis, a menos que queira se candidatar a ser o próximo impedido.  Terá sim, que; primeiro, manter os programas sociais que realmente funcionem de forma não eleitoreira e mesmo assim, corrigindo os graves erros que lhes estão atingindo.  Segundo; Terá que tomar medidas duras e impopulares para que se possa sair desse inferno econômico em que o PT nos colocou.  Daí, será preciso também cortar diversas "benesses" que, muito provavelmente, irão  causar  descontentamentos perigosos.  Será preponderante, portanto, que se pense a nível de Brasil e não de partido.  De Nação e não de ideologia, porque, somente dessa forma, é que verdadeiramente poderemos sais desse buraco.

Terão que ser postas em práticas, reformas reais e conclusivas em todos os aspectos da vida pública, desde o próprio Sistema Eleitoral, passando pela reforma política, até chegar às punições de desvios de conduta.  Tudo bem explicado e na "linguagem do povo", não através de discursos técnicos e pomposos.  A população tem de compreender claramente que será sim, preciso fazer um gigantesco sacrifício para reconstruir essa economia em escombros que nos foi deixada.  O exemplo terá que, obrigatoriamente que vir de cima.

Aos poucos, iremos recuperar a credibilidade tanto externa, como também a interna proporcionando caminhos para que haja mais incentivos contrapondo aos atuais desânimos.

Será quase uma recuperação de guerra, tal qual muitos países europeus tiveram que suportar após o final da Segunda Grande Conflagração Mundial.  Será preciso juntar os interesses das diversas classes e não dividi-las como tem feito o atual governo que, após 13 anos, transformou o Brasil num imenso campo de batalhas e de ódios.  Empresários, Banqueiros, Políticos, e por fim, o próprio cidadão, terão que exercer de verdade suas condições de Brasileiros.

Eu sempre digo que, o Brasil, não precisa só de uma reforma política, agrária, social, etc....precisa de uma reforma geral.  Resta definir quais são as mais prioritárias e ir seguindo o imenso rosário de reconstrução.  Começando na Infraestrutura, passando pela Educação,  até chegar finalmente ao Social definitivo.

O que falta no Brasil é "Consciência" .

Enquanto não houver essa consciência, estaremos fadados a sermos tocados como gado ao sabor dos interesses mesquinhos das diversas classes de poder.  Teremos sempre que berrar uma nacionalidade e orgulho que, na verdade, não temos.  Teremos sempre que "impor" esses valores e não apenas deixá-los nascer e crescer naturalmente como nas grandes nações.  Afinal de contas, todos querem sim, contribuir.  O brasileiro é um povo fantástico.  Seus pecados são básicos, mas suas virtudes adormecidas precisam serem alimentadas e incentivadas para que possam florescer.

Tivemos a oportunidade e a desperdiçamos.  Tivemos nosso tempo de "vacas gordas" e, por causa de um populismo criminoso, deixamos de aproveitar esse tempo para crescermos e agora estamos pagando o preço desse crime.  Todos nós.  Desde o Empresário que observa as dificuldades orçamentárias e de logística,  os banqueiros que ganham com juros altos mas perdem pelas diversas inadimplências, pelo atraso, enfim, em décadas apenas pelo motivo de buscar uma ideologia utópica como mantenedora de um poder absoluto.  Primeiro é preciso crescer com "consistência" , com sustentabilidade, para que, só depois disso, se possam implementar aos poucos, qualitativos que englobem algum assistencialismo para aqueles que se encontram mais atrás.  Aplicar e manter tais assistencialismos sem respaldo como tem sido feitos até agora, só pode nos levar à esse buraco mesmo.

Portanto, não importa "quem" irá comandar, mas sim "como" irá comandar os destinos do nosso País nos próximos anos.  Só intenções não adiantam...vai ser preciso sim, ser honesto e, acima de tudo ,aparentar essa honestidade.  Será que existe algum líder assim atualmente?

Se existir, eu me comprometo a levantar a sua bandeira.






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